sexta, 09 de fevereiro de 2018 - 09:08h
Produtos carnavalescos aquecem vendas no comércio amapaense
Centro comercial e lojinhas de bairros periféricos se prepararam para ofertar variedades de artigos carnavalescos aos foliões e garantir um bom faturamento.
Por: Andressa Serique
Foto: Maksuel Martins
8. A empresária Isabel Oliveira começou a disponibilizar itens no início de janeiro para os três estabelecimentos, dos quais é proprietária.

O período que antecede as programações carnavalescas movimenta diversos segmentos para a oferta de produtos e serviços aos foliões. É o caso do comércio que mobiliza lojistas, malharias e costureiras para a confecção e aquisição de artigos e fantasias. Produtos como paetês, confetes, chapéu, perucas e máscaras são expostos nas vitrines para atrair os consumidores.

E o Governo do Amapá está presente nas ruas para garantir uma relação equilibrada entre consumidor e fornecedor, através do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/AP) que está nas ruas desde o dia 29 de janeiro com a Operação Procon Folia, até o próximo domingo, 11.

A Associação Comercial e Industrial do Amapá (Acia) avalia o carnaval como um período em que os empresários renovam seus estoques e fazem promoções para aquecer as vendas. E que, também, movimenta outros setores da economia como os de alimentos, bares, restaurantes, lanchonetes, atacadistas, distribuidores, supermercados e empreendedores informais, os quais aproveitam as promoções do comércio para se abastecerem de produtos.

“Nesse período, os empreendedores de pequeno, médio e grande porte, se preparam com a antecipação de estoques e investem na diversificação de itens, justamente, para atender aos consumidores que procuram artigos carnavalescos para festas caseiras e outros eventos relacionados. Isso tudo garante um bom faturamento e reflete positivamente na economia local”, pontuou o presidente da Acia, Jaime Nunes.

Comércio aquecido

A empresária Isabel Oliveira, 54 anos, foi uma das que começaram a disponibilizar itens de carnaval no início de janeiro para os três estabelecimentos dos quais é proprietária, em Macapá. “Adquirimos mais de dois mil artigos. A gente foi colocando os produtos aos poucos e, agora, temos boa parte das lojas com produtos carnavalescos. Os foliões estão empolgados e comprando de tudo”, declara. Ela cita que um dos produtos mais procurados são as perucas, máscaras e as sofisticadas fantasias.Outra lojista foi a Roseli Costa que, há 10 anos, trabalha com a venda de produtos para festas de época, um diferencial que atrai ainda mais os consumidores, segundo conta. A maior parte dos artigos da loja de Roseli é de fabricação própria e por encomenda.  “Aqui, os clientes escolhem o modelo que desejam e nós confeccionamos, tanto para adultos, quanto para crianças. Já percebemos uma melhora na economia e esperamos que esse crescimento se mantenha nesse período de carnaval”, afirmou a empresária.

Preços acessíveis

O que também tem atraído os consumidores é o preço dos produtos carnavalescos. Uma peruca, por exemplo, está custando em média, entre R$ 25 e R$ 28. Já as fantasias das simples às mais sofisticadas, os valores variam de R$ 35 a R$ 350. Também entram na lista com preços acessíveis gravatas, buzinas, chocalhos e tiaras.Quem passa pelo centro comercial ou lojinhas de bairros periféricos da capital e interior, observa o fluxo de consumidores em busca de adereços ou fantasias, seja para usar em aniversários temáticos de carnaval ou para as programações de rua nos municípios.A técnica em laboratório, Dalila Lamarão, 31 anos, por exemplo, todo ano separa de R$ 120 a R$ 150 para a compra de artigos carnavalescos. “Eu compro máscaras, perucas, chapéu e outros acessórios para o baile de máscara da nossa família e, festa à fantasia do aniversário de um amigo. O carnaval é a época mais alegre do ano”, considera a consumidora.Outro que sai de casa para comprar enfeites de carnaval para decorar a casa é o advogado Henrique Mendonça, 49 anos. “Carnaval é um momento em que os amigos e familiares se reúnem para se divertir e ver ‘a banda’ passar. Eu sou um que prestigia e participa de eventos carnavalescos”, afirma o jurista.

 

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